ESG é Moda? ESG em Procurement não existe?

ESG é Moda? ESG em Procurement não existe?

A resposta para as 2 perguntas é Não!

  • ESG não é moda e ESG em Procurement existe e muito!
  • A começar pela cultura da empresa tem que ser ESG.
  • Na Missão, Valores, Visão e Propósito tem que abraçar o ESG.
  • Sem isso melhor adiar seus Projetos de ESG?
  • Não de novo! Lembre-se a Mudança começa em você.

Vamos começar…

Em alto nível, a tradução do S-ROI (ROI da Sustentabilidade) em ações e atividades de compras gira em torno de uma abordagem quase do tipo DMAIC/Six Sigma que consiste em medir, avaliar, relatar e melhorar.

É uma metodologia clássica de melhoria contínua. No entanto, os desafios residem no fato de que:

A sustentabilidade é um tema amplo e profundo. Abrange vários domínios (cada um dos 3Ps pode ser dividido em vários subelementos), várias camadas da cadeia de suprimentos e todas as atividades de Compras.

Essa abordagem é sedenta de dados e até requer acesso a informações muito específicas para desenvolver o conhecimento/insights corretos para serem transformados em inteligência.

É por isso que muitas organizações não conseguem identificar por onde começar.

E, o fato é que não há uma resposta única.

Cada organização deve adaptar sua estratégia ao seu próprio contexto. No entanto, existem três princípios de design que queremos enfatizar:

1 – Construindo o caso

  • Dando voz a todas as partes interessadas;
  • Identifique as partes interessadas primárias e secundárias (usando o conceito de ecossistema e cadeias/teias de valor);
  • Avaliar as expectativas de cada parte interessada em relação às várias dimensões da sustentabilidade;
  • Retorne com a estratégia geral da empresa e a visão de sustentabilidade.

2 – Escopo e priorização: Construindo um S-ROI alcançável

  • Construir um baseline e identificar oportunidades/gaps analisando o fluxo da cadeia de suprimentos e do produto – VSM;
  • Avalie sua pegada atual e impacto (visibilidade na base de fornecimento e contratos);
  • Alavancar com benchmarks e/ou dados publicamente disponíveis para minimizar os esforços de coleta de dados nesta etapa de baseline;
  • Avalie a viabilidade;
  • Mapeie as expectativas das partes interessadas para as características/requisitos de seus produtos/serviços e para identificar as alavancas para dar maior foco;
  • Lembre-se FOCO é Tudo;
  • Revise seu nível de maturidade para executar (pessoas, processos, tecnologia, sem esquecer facilitadores como dados e a  cultura lembra?);
  • Adaptar em nível de categoria e/ou região.

3 – Implementação: siga o Roadmap

  • Implemente políticas, diretrizes e incentivos (internos e externos)
  • Eduque e evangelize além de seus muros (trabalhe com fornecedores para defender o caso financeiramente, ambientalmente – Business case na veja)
  • Integre a sustentabilidade em todas as etapas (NPI e S2P) onde as principais decisões são tomadas na gestão de suas categorias
  • Crie um Case de Sucesso

Nada fala melhor e mais alto numa Organização que um case de sucesso de ESG Procurement!

CEO at Procurement Garage | leonardo.alexander@procurementgarage.com | + posts

Mais de 30 anos de experiência sendo Head de Suprimentos na AmBev/AB-InBev, P&G (Consumer Goods), B. Braun (Farma) e LATAM Head of Supply Chain Planning & Performance na BP (British Petroleum).

Graduado em comércio exterior, extensão pela Columbia University e MIT ACE Program.

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Leonardo Alexander
Leonardo Alexander
Mais de 30 anos de experiência sendo Head de Suprimentos na AmBev/AB-InBev, P&G (Consumer Goods), B. Braun (Farma) e LATAM Head of Supply Chain Planning & Performance na BP (British Petroleum). Graduado em comércio exterior, extensão pela Columbia University e MIT ACE Program.

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