Quiet quitting: você é esse tipo de profissional?

Quiet quitting: você é esse tipo de profissional?

A pandemia do COVID-19 mudou com a rotina na vida de todos.

A partir do início de 2020, colaboradores passaram a atuar distante dos escritórios, reuniões presenciais tornaram-se online e as interações sociais, dentro e fora da empresa, reduziram drasticamente.

Essas alterações repentinas, fizeram muitos profissionais repensarem suas escolhas de carreira e estabelecerem limites na carga de trabalho.

Desde então, mais e mais pessoas têm refletido sobre os limites entre a vida profissional e pessoal, e consequentemente, questionam suas carreiras na busca de mais equilíbrio entre os dois lados da mesma moeda.

Isso porque, com o home-office se tornando o modus operandi ao longo do período de lockdown, a carga de trabalho se estendeu tomando tempo de atividades pessoais essenciais.

Devido a essas circunstâncias, surgiu uma onda crescente do chamado Quiet Quitting, que traduzido para o português significa desistência silenciosa.

Esse comportamento que viralizou inicialmente na geração Z, também atingiu as gerações de profissionais mais experientes.

O Quiet Quitting pode ser explicado como “fazer apenas atividades básicas do trabalho”, ou simplesmente não ir além da sua função, onde o colaborador empenha apenas a energia necessária para executar sua função na empresa.

Os advogados dessa prática defendem o estabelecimento de limites saudáveis e são contrários à exaltação do workaholic style muito comum em gerações anteriores, onde fazer muitas horas extras e trabalhar excessivamente era valorizado socialmente e trazia vantagens corporativas.

Somado a isso, o Quite Quitting também tem o objetivo de evitar a Síndrome de Burnout, doença mental crescente nos últimos anos.

A verdade é que o fenômeno do Quiet Quitting tem impactado numa redução no engajamento dos trabalhadores.

A consultoria americana Gallup mostrou em pesquisa recente que 33% dos americanos não estão efetivamente engajados nas suas atividades profissionais e apenas cumprem as horas para as quais foram pagos.

Mas é importante ficar atento às consequências de se optar por fazer somente aquilo pelo qual é contratado.

Essa estratégia com o passar do tempo pode gerar danos para a reputação do profissional.

É importante deixar claro que uma vez percebido pela gestão da empresa, o Quit Quitter não deve esperar aumentos, promoções ou bônus.

Com o passar do tempo, isso pode gerar frustração e desmotivação, e consequentemente, demissão!

Para evitar os extremos, o profissional precisa entender que é crucial encontrar equilíbrio entre as atividades do trabalho e da vida pessoal.

O uso de ferramentas de gestão do tempo e produtividade possibilitam fazer esse balanço de forma saudável. O indivíduo que desenvolve essa competência aproveita melhor o tempo disponível e consegue simultaneamente ser o mais produtivo possível.

Não podemos esquecer que apesar de tendências surgirem em virtude de algumas circunstâncias sociais, como no caso do Quiet Quitting, toda empresa tem a expectativa que seus colaboradores estejam plenamente engajados e comprometidos para que seus objetivos sejam alcançados e superados.

Faça a sua parte e faça o melhor possível!

Forte abraço do seu Mentor de Carreira em Compras

Mentor de Carreira para Profissionais de Compras | + posts

Executivo de Supply Chain com especialização em projetos de Petróleo e Gás, projeto em MBA de Gestão de Suprimentos, Logística e Supply Chain e Mentor de Carreira para Profissionais de Compras.

spot_imgspot_img

Receber Newsletter

Artigos Relacionados

Transformação em Suprimentos

Transformação em Suprimentos Resultados corporativos contemporâneo No mundo atual competitivo...

As Principais Características do Comprador Moderno

As Principais Características do Comprador Moderno Olá pessoal, neste artigo...

Procurement de Salto – Entrevista com Danielle Sampaio

Procurement de Salto - Entrevista com Danielle Sampaio Olá ComprAmores, Simplesmente...

SLA Service Level Agreement – Acordo de Nível de Serviço em Compras!

SLA Service Level Agreement - Acordo de Nível de Serviço em Compras Os...

A gestão eficaz dos clientes internos

A gestão eficaz dos clientes internos A Gestão dos clientes...
spot_imgspot_img
Leonardo Rosa
Leonardo Rosa
Executivo de Supply Chain com especialização em projetos de Petróleo e Gás, projeto em MBA de Gestão de Suprimentos, Logística e Supply Chain e Mentor de Carreira para Profissionais de Compras.

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui